"Existem três tipos de homens: os mortos, os vivos e os que “andam”
no mar."
agosto 16, 2013
Romperam com o convencional ao não fosse o título da sua
última obra “Shaking the habitual”, porém este romper serviu de ofensa para
muito do público conservador, presente em Paredes de Coura. Ouviu-se coisas como “embuste” e “banhada”. Uma
previsibilidade paradoxal tendo em conta que quando alguém quebra com a lógica
daquilo que é considerado “normal” a nível quantitativo ou valorativo arrisca-se
a fermentar nas mentes que não se acham formatadas. E será que The Knife ficam afectados
por isso? Obviamente que não, pelo contrário é "música para os seus ouvidos". Atacar
hábitos como eles fizeram com aqueles golpes de teatralidade ao por exemplo
colocar os performers a cantar enquanto ela dançava dissimuladamente entre os demais fez parte da provocação objectiva em atingir a meta da controvérsia e não poderia ser de outra forma caso
contrário o conceito, a obra de arte, que tivemos o privilégio de vivenciar
cairia por terra e aí sim eu seria o primeiro a gritar “embuste”.
Helder Aires
Helder Aires
agosto 04, 2013
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