"A Luísa sabia, compreendia, partilhou e morreu "
abril 26, 2010
abril 20, 2010
"Inserido no sistema da arte, o artista encontra-se vinculado a determinadas estruturas que lhe condicionam a liberdade criativa. Férias na Praia dos Leões é um projecto que oferece uma alternativa a esta condição de sujeição do artista. Existe aqui um paradoxo, já que ao mesmo tempo que produz a sua obra, o artista se encontra de férias. O que pretendo é ironizar esta situação de obrigatoriedade de produzir que muitas vezes aprisiona o artista, retirando-lhe o tempo necessário à reflexão. Neste projecto existe uma alteração do espaço através da subversão da Praça dos Leões em Praia dos Leões. O fato de banho, referente à época de inauguração da Fonte (1886), remete-nos para um passado que é transportado para o presente, para um lugar exótico e utópico, no centro da cidade do Porto."
Filipa Guimarães*
abril 19, 2010
Reportando ao inicio, isto é, à saída numa noite de Domingo, onde neste Bar a noite "Domingo" é significado de Karaoke acabei por usufruir deste tipo de diversão, que em Portugal tem servido de temática para muitas noites de inúmeros Bares, ainda que o propósito da minha visita fosse beber um RUM Cola com lima espremida (muito fraquinho pois estou proibido, pelo Shrink e pelos rebuçados caros que este me dá, a consumir álcool) e jogar uma ou duas boas partidas de setas...acabei por não resistir enquanto, numa das pausas - proporcionadas pela vez do adversário tentar acertar no alvo - a folhear uma das listas distribuídas estrategicamente pelo bar e é quando encontro Jeff Buckley e de imediato os meus olhos se arregalam para combater a luz escassa existente no bar e assim encontrar a "Last Goodbye" pois senti uma vontade anormal de ter que cantar tal música em voz alta, como quem num jogo de setas após ter as casas todas fechadas precisa de acertar no meio e fazer “bull” para assim encerrar definitivamente a partida.
Helder Aires
abril 16, 2010
abril 14, 2010
Insónia assassina de segundos, minutos, horas sem fim que me domam entre o desespero que transporta uma melancolia de contrastes e de contradições, como partir o meu próprio coração para me salvar do que realmente quero.
Insónia do quero a minha parte, do quero a ideação, do quero o meu caminho, do quero sem sentido, ou seja, da escrita sem sentido, sem ligação, porém esta permite-me através da ponta dos dedos batalhar e mostrar que de ti - insónia que me assassina - consigo retirar um percurso que se alumia...portanto reflecte ponderadamente se me queres continuar a domar, porque a grande maravilha reside nas tuas tentativas de homicídio cobardes que, tendem sim a ressuscitar-me.
Enfim tretas em forma de escrita, nada mais, nada menos, do que Insónia de auto comiseração, ou então "insónias de auto comiseração" porque não é menos verdade de que se tornaram uma constante justificando o plural.
Helder Aires
Foto: nelson d'aires
E assim acabei de te vencer, vou dormir.
abril 12, 2010
Para quem sabe e para quem não o sabe a Miguel Bombarda, actualmente, encontra-se ladeada por Galerias e outros espaços de âmbito cultural, como livrarias, espaços de restauração, lojas de mobiliário e de música entre outros espaços culturais. Esta é também conhecida como a "rua das galerias" e é uma dessas galerias que aqui quero dar ênfase reencaminhando assim para o espaço virtual da galeria " Mariana Jones" na esperança de que leve posteriormente interessados ao seu espaço físico em forma de visita e quiçá algo mais : ).
Como é óbvio esta recomendação, em forma de post, trata-se de uma recomendação especial, dado ter tido a oportunidade através do meu estágio privar com a Mariana proprietária do espaço em conjunto com a Filipa Guimarães uma das artistas que expõe a suas visões e o conceito destas na galeria " Mariana Jones".
Já o porquê e o resultado fica para uma futura publicação.
Visitem!
abril 11, 2010
abril 09, 2010
Não queiras descobrir o porquê daquele corpo feminino com os seus olhos ter fitado o teu olhar e depois com pavor, e até algum desdém ter dado início à fuga, como quem foge de um predador
Não questiones
Lava sim esse corpo imundo, na esperança de também lavares essa alma porca, doida e inconsciente
Lava bem, pode ser de que a água também te lave a habilidade inata para sentir e talvez com alguma sorte, no meio da água que para nada já serve e que para o esgoto corre leve os sentimentos, pois esses também já para nada servem.
Seria sempre mais doce do que uma morte tentada.
Subjugação
À medida que fui manuseando e moldando o barro brotou-me a ideia de criar dois elementos, através do barro, que personificassem de certa forma dois seres vivos racionais, numa peça única e assim surgiu a subjugação. Dito isto e reportando ao nome “subjugação” que intitula a peça, falo de uma submissão/veneração por parte de um individuo para com o outro, daí resultar no individuo que se sujeita e rege pelo outro uma figura “quebrada”. Por conseguinte, isto resulta com que esse individuo não consiga obter independência intelectual, por outro lado, não significa que não seja capaz, porque segundo a minha visão ao avaliarmos as capacidades dos dois elementos em termos dimensionais e supondo que a figura que se subjuga está igualmente erecta constatamos que na verdade até é um individuo com mais capacidades intelectuais.
Com isto, quis transmitir a importância de obtermos o nosso próprio conhecimento e trabalharmos a nossa consciência crítica para que não nos deixemos levar pelos “outros”, pois isso não nos impede de saber estar em sociedade, pelo contrário, estamos deste modo a contribuir para uma sociedade composta por um número de indivíduos que de forma independente são igualmente capazes, com efeito é construída uma sociedade erudita.
Considerando isto, no que diz respeito à minha esfera profissional prevejo que enquanto ASC vou usufruir (sempre que considere oportuno nas oficinas de expressão plástica) do barro, como veículo descobridor de apetências artísticas, ou para deslindar emoções que possam ganhar forma através deste material, que tem acompanhado a humanidade ao longo dos tempos ao ponto de o próprio material, além de ter criado muitas obras artísticas, tornou-se património cultural e artístico.