junho 28, 2009


Na meu pensamento as verdadeiras estrelas não tinham direito à longevidade, no entanto quando reflectia acerca dele concluía que, era a excepção, provavelmente por na verdade ser o único digno do estatuto de lenda, dado que era a única num conjunto que perdurava literalmente viva no tempo. Contudo, afinal não estava errado, assim de forma precoce e inesperada seguiu o fado de uma Estrela de Verdade, consigo levou o Apanágio dos Superiores.

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junho 13, 2009

Deleito-me por melodias onde em cada acorde espreita a tragédia. Uma forma sinistra de lirismo envenenado que carrega o sentimento dicotómico que o Amor é.
h. aires

junho 10, 2009

No âmbito do meu curso, Animação Sociocultural, foi-me proposto assistir, e participar, na junta de frequesia de campanhã no workshop ministrado pela Lifetraining, acerca de coaching.

Coaching, uma forma estratégica que consiste em definir objectivos, ajudando o indivíduo a apresentar tácticas, permitindo que este se treine a si próprio, daí que o termo inglês, traduzido para português, signifique treinar.
Este “treino” prende-se, não com um treino físico, mas sim com um treino pessoal de aprendizagem – acção.

Enquanto animador perspectivo o coaching como uma peça/ferramenta útil, no combate aos que necessitam de uma orientação, pelo que a Animação consiste em enaltecer a vida e, consequentemente, melhorar a qualidade desta, no animando. Deste modo, o papel do coaching é fundamental no atingir de objectivos pessoais e profissionais, ensinando acima de tudo o indivíduo a encontrar as suas próprias respostas, e as mais adequadas.

Acreditando que uma boa capacidade de observação é vital para me tornar um animador eficiente na melhoria da qualidade de vida de terceiros, considerei extremamente importante absorver a informação, no workshop partilhada, nomeadamente, que linguagem corporal é um aspecto que domina a nossa capacidade de comunicação, superando a verbal. Uma vez mais, isto torna-se numa peça bastante útil, no que cabe ao momento, tarefa, de ajudar outra pessoa, para uma melhor leitura pessoal e colectiva, aceitando-se a pessoa como ela é, e simultaneamente, influenciando o seu comportamento, mas sempre numa perspectiva de melhoria, escrevendo-se continuamente a “lápis”.

Comportamento e a transformação deste. Nestes aspectos reside a linha de orientação e o grande objectivo do coaching. Uma mudança de atitude reflecte-se no comportamento, transformação comportamental, através da alteração das suas crenças, ou o ganhar de novas. Este processo para o sujeito que, por natureza, seja uma pessoa passiva e com fraca auto-estima, pode trazer resultados positivos em questões de liderança, passando a liderar-se a ele próprio nas suas decisões, acabando com o estigma de que os outros decidam por si. O problema, como o coaching pretende demonstrar, é o que a apatia provoca, fazendo com que aguardemos mudanças internas significativas do exterior. Tal facto revela-se uma pura utopia, visto que é no nosso interior que assistimos à inicialização das modificações atrás mencionadas.
Para atingir estes objectivos, emergem perguntas subsequentes e pertinentes, como por exemplo:

“O que me dá prazer?"
"O que constitui desafio que quero ultrapassar?"
“Como posso ser mais feliz? “
“Qual o sentido da vida? “
“O que posso fazer para atingir os meus objectivos?”
“Que aprendizagens me podem ajudar a maximizar os meus resultados?”

Perguntas que na minha óptica se baseiam no comportamento, pois este gera comportamento, ou não comportamento. Uma metodologia alternativa, no entanto, bem conseguida. Conclui-se que o conceito pode tornar-se essencialmente proveitoso para pessoas com dificuldades de introspecção, e de como tirar partido quando a conseguem atingir.

Helder Aires

junho 05, 2009


Todos nós ostentamos uma máscara, e aí não me diferencio. Embora a minha melhor conduta, por detrás de portas ocultas transpareço ser como todos os outros.


h. aires
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